Desabafo

Com os recursos da nossa “interatividade virtual”, só ficaríamos alheios aos fatos se de fato determinássemos fechar os olhos e direcionar nossa audição para a voz do mundo, no que melhor existe nela, a exemplo do canto dos pássaros, da dança das árvores sob orquestra dos ventos e ainda do canto constante e misterioso das ondas do mar…

Faço questão de começar assim, de forma poética, pois como exclamou a Profª Denise Botelho da UNB, em visita à Maceió: “Só um coração amoroso pode agüentar tantas injustiças”.

Tenho acompanhado atentamente algumas informações via internet, algumas dignas de respostas, outras nem tanto, tamanho são suas bestialidades. No entanto, sem citar nomes, seja de entidade ou principalmente de pessoas, gostaria de expressar meus sentimentos mediante os fatos que hora acontecem no “MOVIMENTO NEGRO DE ALAGOAS”. 

Aprendi que: “o grande mau de quem comete injustiças ou bestialidades, é a certeza absoluta que suas ações são justas ou normais”, e nem sempre, ou quase sempre são capazes de reconhecer seus erros e pedir desculpas, por exemplo. 

Há quem pense que fazer Movimento Negro é sair por aí discursando ideologias pessoais, arrotando arrogâncias, acirrando o etnocentrismo, entre outros, e quanto a isso, acredito piamente que se perderão com as próprias palavras…

Tenho refletido as perguntas abaixo, e gostaria sincero e honestamente que todos possam fazer o mesmo.

·   QUAL A MINHA CONCEPÇÃO DE MOVIMENTO NEGRO NA CONTEMPORANEIDADE?

·   QUAIS ELEMENTOS SÃO E/OU SERÃO CAPAZES DE TRANSFORMAR A VIDA DA COMUNIDADE NEGRA EM GERAL, HOJE?

·   Ou ainda:  O MN É UM MOVIMENTO POLÍTICO? ESTUDANTIL? RELIGIOSO? SINDICAL?… OU O  QUE MESMO?

• QUAL O MEU PAPEL NESSE CONTEXTO? Entre outras indagações nas entrelinhas.

Sarava N´Zambi!

Grande abraço!

Helcias Pereira

 

(Militante do movimento negro alagoano há 20 anos, atualmente, encontra-se como Secretário de Cultura da ONG Anajô)

COMUNICADO

 

COMUNICADO DA COMISSÃO – PMQP

 

 

Prezadas(os),

Devido a ausência dos representantes da Comissão de encaminhamentos da Carta Aberta sobre o a inauguração do Parque Memorial Quilombo dos Palmares (PMQP) na última reunião, segunda-feira (24.09) no CENARTE, considerando alguns pronunciamentos e respostas via email, os coordenadores presentes do Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê e Centro de Cultura e Estudos Étnico Anajô, entenderam que os próximos encaminhamentos, deverão fazer parte da Plenária do FENAL, bem como, outras demandas correlatas.
No qual reforçamos que todos se façam presentes na citada plenária que acontecerá no dia 29 de setembro (sábado) às 9h.

Lembrando que tanto a CARTA ABERTA, já conta com entidades assinantes e comprometidas na articulação. E o ATO AFRO-CULTURAL terá nova data estabelecida.

Certo da compreensão,

Comissão criada no Encontro de Articulação (11.09)

Capoeira

 

 

Núcleo de Apoio e Desenvolvimento da Capoeira é instalado em Alagoas

 

Por: Helciane Angélica

(Jornalista: 1102-MTE/AL)

 

 

 Praticantes alagoanos de capoeira terão mais um espaço para a exaltação e debate desta luta que se disfarça de dança. O Núcleo de Apoio e Desenvolvimento da Capoeira (NADEC), entidade de fomento e debate da capoeira, será instalado oficialmente neste sábado (29.09) a partir das 16hs na escola Alfredo Gaspar de Mendonça, localizada no conjunto Eustáquio Gomes de Melo.

Na ocasião, serão ministradas palestras sobre: “A conjuntura da capoeira em Alagoas” e “A participação do negro no contexto sócio-político alagoano”, respectivamente conduzidas pelo mestre de capoeira Marcelo Cardoso (Girafa) do Grupo Muzenza e por Helcias Pereira, militante do movimento negro há 20 anos e Secretário de Cultura da ONG ANAJÔ. Às 17h, acontecerá a roda de confraternização entre os presentes.

De acordo com José Carlos Pereira da Silva, historiador e professor de capoeira, a entidade iniciou suas atividades em 2003, busca incentivar a formação dos capoeiristas e perpetuar as informações repassadas por militantes do movimento negro e mestres de capoeira experientes. “O NADEC nasceu da necessidade que um grupo de capoeiristas tinha em discutir a capoeira além dos limites da roda e das academias, ou seja, explorar as diversas vertentes de trabalho que a capoeira oferece, bem como buscar mais informações das relações entre capoeira e sociedade em forma de pesquisa e leitura”, afirmou o coordenador do núcleo.

O NADEC é formado por historiadores; enfermeiros; professores universitários e da rede pública de ensino; estudantes; capoeiristas de vários grupos de Maceió e outros municípios, além de simpatizantes. Dentre as atividades já desenvolvidas destacam-se a realização de palestras, debates, oficinas de capoeira e encontro de capoeiristas.

A Federação Alagoana de Capoeira (Falc) é a instância superior dos grupos de capoeira, no entanto, a presença do NADEC só vem para contribuir no desenvolvimento da capoeira no estado. “Nossa relação com a FALC é saudável, já que temos entre nós um dos diretores dela, e buscamos preencher uma lacuna deixada por ela no que diz respeito a formação e integração dos capoeiristas em Alagoas, mas sem espírito de competição e sim de colaboração com a entidade maior da capoeira”, afirmou José Carlos Pereira da Silva.

A capoeira é uma das principais riquezas da cultura afro-brasileira, uma mistura de dança, música, esporte, arte, brincadeira, enfim, considerada uma filosofia de vida para muitas pessoas. Praticada em 164 países, a capoeira é dividida em estilos: angola, regional e contemporânea (criada recentemente) – executados por capoeiristas das mais variadas classes sociais e faixa etária, sem descriminação quanto à religião, raça e gênero.

  

Contatos:

José Carlos Pereira da Silva: 8844-4838

Contra-mestre Leto: 9381-7765

Monitor Carlinhos (Grupo Muzenza): 8823-0299

Encontro Afro-Alagoano de Educação

Jornalista lança livro em Encontro Afro

 

               Acontece amanhã, sexta-feira, 28 de setembro de 2007, às 15 horas , dentro da pauta de programação do Encontro Afro Alagoano de Educação: O Sagrado no Cotidiano da População Afro-Descendente e a Lei nº 6.814/07”, o lançamento do livro: Educação Intercultural e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006, da doutora em educação (PUC-Rio)Vera Candau. No livro há um capítulo de Stela Caputo denominado: “Educação em terreiros de candomblé – contribuições para uma educação multicultural crítica.” O livro reproduz a discussão que a jornalista fará em palestra no citado encontro. 
 

Serviços: 

Encontro Afro Alagoano de Educação: “O Sagrado no Cotidiano da População Afro-Descendente e a Lei nº 6.814/07” 

Realização: Secretaria de Estado da Educação e do Esporte/Gerência de Educação Étnico Racial 

Local: Audittório da OAB/AL

Horário: 08 às 17 horas 

Preço do livro: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) 
Contato: Arísia Barros- 8815-5794

 

Plenária – FENAL

                                                

Convocatória

 
 
Do: Fórum de Entidades Negras de Alagoas – FENAL
Para: Entidades Filiadas e militantes do Movimento Negro
 
 
O Fórum de Entidades Negras de Alagoas – Fenal através do seu coordenador geral em uso de suas atribuições vem convidar todos os grupos de base filiado ao Fenal, bem como todos os militantes do Movimento Negro de Alagoas a participar de uma Plenária que acontecerá no próximo dia 29 de setembro, das 9:00 ás 13:00 horas, no CENARTE, localizado á Rua Pedro Monteiro, Centro.
 
A Plenária terá os seguintes pontos de pauta:
 
– Eleições Fenal – periodo 2007/2009 – encaminhamentos;
– Preparação da Semana do 20 de Novembro;
– Retirada de delegados p/ o Congresso Nacional de Negros;
– Outros
 
 
Atenciosamente,
 
Fórum de Entidade Negras de Alagoas (Fenal)

Contatos: Sirlene (82) 8823-2517 / Denis (82) 8803-6206

Encontro Afro Alagoano

Jornalista  vencedora do prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos participa de Encontro Afro-Alagoano. 
 

                 O racismo, a discriminação, o preconceito são temas que emergem polêmicos, fecundos e desafiantes nos discursos contemporâneos e sendo a escola o espaço privilegiado para a formação de identidades, seu maior desafio é fazer a transposição do discurso social para práticas pedagógicas que contextualizem um diálogo universal, onde culturas e etnias “falem entre si”.

                  Tendo como sujeitos de direito professores/professoras das três esferas governamentais, comunidade escolar, movimento negro e sociedade civil organizada a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, através da Gerência de Educação Étnico-Racial, realiza, dia 28 de setembro de 2007- Dia da Mãe Preta /Aprovação da Lei do Ventre Livre- no auditório da OAB,o  Encontro Afro Alagoano de Educação: “O Sagrado no Cotidiano da População Afro-Descendente e a Lei nº 6.814/07”, dentre os palestrantes convidados, contaremos com Stela Guedes Caputo,(Maristela Guedes-nome de batismo ), doutora em educação e graduada  em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá, prêmio Vladimir Herzog de direitos humanos, em 1993, na categoria jornalismo impresso por matéria que denunciou ação de grupos de extermínio na Baixada Fluminense. Stela Caputo ministrará palestra denominada: “Educação e Religiosidade– A Relação da Escola com as  Crianças do Candomblé” que  traz como perspectiva   a criação de pontes pedagógicas que provoquem reflexões e promovam  revisão  na cultura da  dominação ideológica e cultural expressa no currículos da escola que  estabelece “o silêncio da invisibilidade” às expressões africanas de religiosidade como o candomblé, os orixás, os cantos seriados, os rituais.

               A realização do Encontro Afro atende a proposta de inserção da Lei Estadual nº 6.814/07,sancionada pelo governador Teotônio Vilela Filho em 02 de julho  de 2007(inclui nos currículos da educação básica nas redes oficiais de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Afro-alagoana” e  o estudo das relações inter-raciais no ambiente escolar) e a  política educacional do respeito à diversidade étnica e de gênero como  política de estado,discutindo assim   os paradigmas que norteiam o racismo brasileiro, escondido atrás do estigma da  pobreza que assola  a população negra,consolidando os  espaços da discussão da pedagogia crítica  e  construção de uma  igualdade de se ter direito ao exercício da igualdade no ambiente da escola, que ainda  permanece aprisionada em um monólogo de idéias reducionistas e as concepções pedagógicas  fechadas na ótica do Brasil Colônia repelem tudo que sai do padrão do ser homem,branco,cristão e heterossexual.   
 

Fonte: Arísia Barros 

Contatos: (82) 8815-5794 / 3315-1268 

Mobilização

INFORME

 

 

              Na última segunda (17.09) a COMISSÃO definida no Encontro de Articulação entre representantes de entidades e organizações negras de Alagoas se reuniu para dar encaminhamento às propostas definidas pelos participantes.

              Foi produzida a CARTA ABERTA e o ABAIXO ASSINADO, que receberá os ajustes finais hoje (19.09). A idéia é que esse material seja assinado pelas entidades concordantes e pessoas físicas interessadas.

              Para dar visibilidade na mídia e no próprio movimento negro, o objetivo é fazer um ATO POLÍTICO CULTURAL no calçadão do comércio, além de adquirir mais assinaturas. E outro objetivo é a entrega do material (carta aberta, abaixo assinado, fotos e recortes de jornal sobre a mobilização) para o Governador de Alagoas e à Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura.

              É isso!

 

       Helciane Angélica

       (Jornalista e Presidente da ONG Anajô)

 

Sertão é Cenário Para Curta Metragem “I A POIS”

Sertão é Cenário Para Curta Metragem

"I A POIS"

Nesta próxima quinta-feira começam as filmagens do curta-metragem no Povoado Pedrão, Olho d’Água das Flores, sertão alagoano.

Os participantes das oficinas do Projeto Cultural "I-A-POIS" em Maceió, Olho d´Água das Flores e Pão de Açúcar, estarão iniciando a captação de imagens para o curta-metragem, juntamente com a realização das primeiras entrevistas documentais, acompanhados pelo fotógrafo Lula Castello Branco.

As entrevistas com os moradores do povoado, "contadores de causos", lideranças da comunidade, além do registro do trabalho coletivo com a "bata do feijão", a "limpa da terra" e a "farinhada" estão previstas para comporem o cenário filmico. A tradicional "carreata de carros de boi", da Festa da Lagoa do Pedrão, e a exibição do "Reisado Flor de Mandacarú", além das exibições do coco de roda e capoeira também integram esse cenário.

O ambiente escolhido reflete a temática do curta em enxergar através da terra seca e do sol escaldante a beleza de um povo, sua alegria e força em meio a sua dura rotina de trabalho.

Para os participantes das oficinas, além da sua capacitação nas várias etapas da realização do documentário – pesquisa, definição do argumento e estratégias de abordagem, filmagem, edição e exibição- o projeto é a oportunidade de estabelecer um contato com os moradores dessa comunidade e conhecer bem de perto o modo de vida do sertão alagoano, afirma o coordenador do projeto Paulo Marcondes.

O projeto é patrocinado pelo Banco do Nordeste/ Governo Federal e conta com o apoio da ABD/AL – Associação Brasileira de Documentaristas, SESC/AL, FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas, COS/UFAL Curso de Comunicação Social, SINDJUS-AL, Deputado Estadual Judson Cabral, Prefeituras Municipais de Olho d’Água das Flores e Pão de Açúcar, Núcleo Zero Comunicação e Núcleo Santa Clara.

Fonte: Edisangela Santos –> Produção Projeto IAPOIS e Secretária Geral e de Comunicação da ONG Anajô

Repasse – Encontro de Articulação

 

REPASSE

 

 

 

O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, organização não-governamental ligada ao movimento negro de Alagoas promoveu no dia 11 de setembro um Encontro de Articulação entre Representantes de entidades e organizações negras de Alagoas. A atividade foi realizada no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, e contou com o apoio da Comissão de Defesa das Minorias Étnicas Sociais da OAB/AL e da Gerência de Educação Étnico Racial da SEEE.

O Encontro foi iniciado com a mesa de abertura composta pelo Dr. Omar Coelho, presidente da OAB/AL; Alberto Ferreira (Betinho), presidente da Comissão de Defesa das Minorias Étnicas Sociais; Areski Freitas, vice-prefeito de União dos Palmares; e Helciane Angélica, Presidente da ONG Anajô, que deram as boas vindas às lideranças presentes e destacaram a importância de momentos como esse, independente de qual entidade esteja liderando, pois só fortalecerão o movimento negro e o intercâmbio sócio-cultural.

Os grupos representativos como FENAL, AGRUCENUP, RELIGIOSOS DE MATRIZ AFRICANA e FALC tiveram espaço garantido para exporem suas opiniões quanto o mês da consciência negra/2006, destacando os pontos positivos e negativos das atividades. Posteriormente foi divulgado o site www.quilombodospalmares.org.br, que já se tornou um importante meio de comunicação e de exaltação da cultura e história afro-brasileira; slides com fotos do Parque Memorial Quilombo dos Palmares foram projetados para os presentes – muitos, ainda não foram visitar o projeto arquitetônico com inspiração africana construído na Serra da Barriga em União dos Palmares.

Na ocasião, foi iniciado o debate sobre a data de inauguração do PMQP estabelecida pelos governos federal e estadual para o dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República. O movimento negro reconhece que são lutas diferentes, além de mais uma tentativa de ofuscar a luta do povo negro na história desse país. Destacou-se a necessidade de manifestar a insatisfação do movimento através de uma CARTA ABERTA a ser assinada pelas entidades interessadas e entregue ao Governador de Alagoas e à Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura, ocorreu uma votação simbólica e o 20 de novembro foi a data escolhida pelo presentes para a inauguração do Parque.

Uma comissão foi criada para encaminhar às propostas sugeridas no Encontro de Articulação como: a criação da carta com alteração de data e argumentações; providenciar um abaixo assinado para recolher assinaturas de pessoas que não sejam envolvidas no movimento; agendamento de audiência com o Governador; ato público, dentre outros. A comissão se reunirá nesta segunda (17.09) às 15h no Sintep, localizado na Rua Lourival Vieira Costa, 32, Prado (próximo à praça da Faculdade). Fone: 3336-7464 (Sintep), 8823-6646 (Madalena), 8831-3231 (Helciane) e 9341-0943 (Helcias).

A ONG Anajô agradece a presença dos religiosos de matriz africana, professores, acadêmicos, representantes de setores institucionais e de entidades de Maceió e União dos Palmares que estiveram presentes:

·        Acadêmicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal)

·        Associação de Grupos e Entidades Negras de União dos Palmares(Agrucenup)

·        Associação dos Falcêmicos de Alagoas (AFAL)

·        Bumba-meu-boi Cobra Negra

·        Capoeira Besourartes

·        Capoeira Tradição

·        Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê

·        Civilização Roots (banda de reggae)

·        Comissão de Defesa das Minorias Étnicas Sociais da OAB/AL

·        Companhia Teatral Mundo Paralelo

·        Escola Eduardo Américo

·        Escola Estadual Zumbi dos Palmares

·        Fórum de Entidades Negras de Alagoas (Fenal)

·        Gerência de Educação Étnico Racial / SEEE

·        Grupo de Coco de Roda Ganga Zumba

·        Grupo Muzenza (capoeira)

·        Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB)

·        Igreja Batista Pastoral da Negritude

·        Instituto Magna Mater (IMM)

·        Liberdade Capoeira

·        Mensageiros de Jah (banda de reggae)

·        Núcleo de Lésbicas Dandara / Filhos do Axé

·        OAB/Mulher

·        Ponto de Cultura Quilombo dos Orixás

·        Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindijornal)

·        Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal)

·        Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado de Maceió (Sintep)

·        Tourinho Promoções Publicações

·        União de Negros pela Igualdade – Unegro/AL

·        Vibrações (banda de reggae)

 

Atenciosamente, os diretores da ONG Anajô.

Encontro mobiliza lideranças negras de Alagoas

Encontro mobiliza lideranças negras de Alagoas 

Por: Helciane Angélica Santos Pereira* 
 

       Movimento negro organizado, ialorixás, babalorixás, capoeristas, acadêmicos e setores institucionais participarão do Encontro de Articulação entre Representantes de entidades e organizações negras de Alagoas na próxima terça-feira (11.09) das 14h às 17h no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, localizado no Centro de Maceió. A atividade é liderada pelo Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô (organização não-governamental) e conta com o apoio da OAB/AL e da Gerência de Educação Étnico Racial da SEEE.

       Tem como objetivo a promoção do intercâmbio sócio-cultural de lideranças negras alagoanas, fomentando o debate sobre a realidade das entidades, atividades executadas e propostas de atuação, em especial no mês da consciência negra, período que estimula a reflexão política, exalta as manifestações culturais e simboliza a resistência do povo afro-brasileiro.

       Grupos representativos como o Fórum de Entidades Negras de Alagoas (Fenal), Associação dos Grupos Culturais e Entidades Negras de União dos Palmares (Agrucenup), Federação Alagoana de Capoeira (FALC) e religiosos de matriz africana terão espaço garantido para manifestarem suas opiniões e articular estratégias de ação.

       Na ocasião, também será discutida a data de inauguração do Parque Memorial Quilombo dos Palmares que foi estabelecida pelos governos federal e estadual para o dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República. O movimento negro reconhece que são lutas diferentes, defende uma nova data para não ofuscar a luta do povo negro na história desse país e a importância do projeto arquitetônico com inspiração africana construído na Serra da Barriga em União dos Palmares.

       De acordo com Alberto Jorge Ferreira dos Santos, o Encontro de Articulação tem importância especial na unificação da luta do movimento negro alagoano e contra a discriminação racial. “Atualmente, esses movimentos estão dispersos, isolados, e motivado por esses aspectos a Comissão de Defesa das Minorias Étnicas Sociais da OAB/AL juntamente com o grupo Anajô resolveu realizar um encontro com todas as lideranças do movimento negro sejam elas na área cultural que envolve capoeira, dança-afro, como também a religiosa com ialorixás, babalorixás de diversos terreiros de candomblé e os segmentos pensantes desse movimento. A importância é de unificar, planejar e executar medidas que envolvam o crescimento do movimento negro no estado de Alagoas”, afirmou o presidente da Comissão. 

       Programação:

       14h – Abertura

       14h30 – Tempestade de idéias: Avaliação do mês da consciência negra/2006

       15h – Grupos representativos: FENAL / FALC / AGRUCENUP / Religiões Afro

       16h – Inauguração do Parque Memorial Quilombo dos Palmares

            Apresentação do site: http:www.quilombodospalmares.org.br e discussão sobre a data de inauguração do Parque estabelecida pelo GOVERNO.

       17h – Encaminhamentos (criação de uma comissão para o mês da consciência negra/2007) 

 

  *Helciane Angélica Santos Pereira

Jornalista e presidente da ONG Anajô