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Posts Tagged ‘Cojira-AL’

Helcias Pereira é o novo coordenador dos APNs

10 de setembro de 2015 Deixe um comentário

O Vice Presidente do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Helcias Pereira, foi eleito o novo coordenador nacional dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs). Confira a publicação na Coluna Axé – ferramenta de comunicação da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL) – no jornal alagoano Tribuna Independente.

 

 

COLUNA AXÉ - 10.09.15 - DIVULGAÇÃO APNS

Registro fotográfico – Xirê de Malung@s

23 de maio de 2015 Deixe um comentário

No dia 21 de maio, na Igreja Batista do Pinheiro em Maceió, ocorreu o Xirê de Malung@s (Encontro de companheiros/as de luta) sobre a importância e articulação da Marcha Nacional de Mulheres Negras. A atividade foi uma realização do Centro de Cultura e Estudos Énticos Anajô/APNs, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal), Pastoral da Negritude e o grupo Flor de Manacá.

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Xirê de Malung@s sobre a Marcha Nacional das Mulheres Negras

20 de maio de 2015 Deixe um comentário

xirê.convite

Registro fotográfico – 9º Tambor Falante

18 de maio de 2015 Deixe um comentário

A 9ª edião do Tambor Falante ocorreu no dia 16 de maio de 2015, e o tema discutido foi: “Racismo Institucional & Violência contra a população negra”. Agradecemos a contribuição e partilha de conhecimento dos facilitadores Carlos Martins e Leandro Rosa.

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Quilombo Mumbaça

26 de março de 2015 Deixe um comentário
No dia 21 de março – Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial – o Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial em Alagoas (Conepir-AL) realizou uma reunião extraordinária no município de Traipu.
O objetivo foi aprofundar a discussão sobre as denúncias de desrespeito, perseguição e violação de direitos às famílias da comunidade remanescente de quilombo Mumbaça. Estiveram presentes várias famílias de Mumbaça e lideranças das comunidades quilombolas vizinhas Uruçu e Lagoa dos Tabuleiros. E atenderam ao pedido do Conepir, para também expor suas opiniões sobre o caso: a Prefeita do município, Conceição Tavares; o padre Eduardo; o vereador Carlos Moura, representando a Câmara Municipal.
Dentre os conselheiros e conselheiras que acompanharam a ação, estiveram: representantes da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas Ganga Zumba, Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL), Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal), Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Grupo União Espírita Santa Barbara (Guesb) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), além de Ana Omena – Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos.
A atividade contribuiu para ampliar o diálogo e iniciar a discussão sobre a implantação de um Plano Municipal de Igualdade Racial. Em relação à proibição da tradição secular da comunidade, que realiza um cortejo levando seus mortos por dentro da igreja antes do sepultamento, o padre alegou que conversará com o Bispo Dom Valério Breda. Será averiguada a constitucionalidade do decreto que transformou a comunidade Mumbaça em um distrito municipal, sob a alegação de que traria maior desenvolvimento na localidade e posteriormente poderia ser transformado em outro município, e na verdade, só contribuiu para desconstruir o pertencimento étnico.
Também foi discutida outra grave acusação, onde os moradores que se autodeclararem como quilombolas, podem ser prejudicados quando precisam de vagas nas escolas e nos postos de saúde do município. O caso é grave, requer diálogo e fiscalização.
O Conepir fez o seu papel e também comunicou a Ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR) e outras instâncias, e se permanecer as opressões, a intervenção federal será necessária. Avante na luta!
Conepir 
O Conepir/AL foi constituído através da Lei nº 7.448, de 20/2/2013, alterada pelo Decreto Nº 26.909, de 3/7/2013. A reunião realizada em Traipu, foi a primeira que ocorreu fora de Maceió, mas a proposta é intensificar esse contato com os segmentos e a população alagoana.
 De acordo com Valdice Gomes, presidenta do Conepir/AL, a atividade foi bem positiva e estimulou o diálogo entre as partes envolvidas. “Deixamos bem claro, que a atividade não se tratava de um tribunal, e sim, um espaço destinado à promoção da igualdade racial. Fomos com conhecimento de causa, para discutir e promover o respeito pelas tradições da comunidade quilombola”.
Dentre os convidados estiveram: o advogado Alberto Jorge Ferreira, Presidente da Comissão de Defesa das Minorias Étnicas e Sociais da OAB/AL; o babalorixá Paulo Silva, presidente da Federação Zeladora das Religiões Tradicionais Afro-Brasileiras em Alagoas (Fretab); e Helcias Pereira – ex-conselheiro nacional do CNPIR e diretor nacional de formação dos APNs.
 
Fonte: Coluna Axé – 335ª edição – Jornal Tribuna Independente (24 a 30/03/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com / Crédito da foto: Divulgação 

7º Tambor Falante – Você é o(a) nosso(a) convidado(a)!

21 de novembro de 2012 Deixe um comentário

Acontecerá nesse sábado (24.11) a 7ª edição do Tambor Falante – Ciclo de Debates com o tema: “As raízes africanas na História de Alagoas”, a partir das 14h, no auditório da Faculdade Raimundo Marinho localizada no bairro do Tabuleiro do Martins em Maceió.

O evento é uma iniciativa do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs, em parceria com a Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL) e o Curso de Serviço Social da instituição de ensino.

Busca reunir lideranças dos segmentos afros, educadores, acadêmicos e formadores de opinião em um mesmo ambiente para compartilhar conhecimento e discutir uma nova maneira de participação na continuidade da luta e organização do povo afro-brasileiro.

O projeto Tambor Falante existe há dois anos, tem ampliado a discussão sobre assuntos ligados às questões étnicorracias e sociais, além de estimular a integração do movimento negro alagoano, além de refletir sobre temas polêmicos do cotidiano.


Vereadora apresenta moção de congratulações a Coluna Axé

19 de maio de 2012 Deixe um comentário

Publicação da Cojira-AL completou quatro anos de existência no jornal Tribuna Independente

 

Na sessão ordinária dessa terça-feira (15.05.12), foi lido no plenário da Câmara Municipal de Maceió, o requerimento da Vereadora Fátima Santiago (PP) que defendia uma moção de congratulações à Coluna Axé pelos quatro anos de existência.

Essa é uma das ferramentas de trabalho da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), em parceria com o jornal Tribuna Independente.  “Trata-se de uma importante iniciativa que destaca a cultura e ações da população negra, que é editada pela jornalista Helciane Angélica desde 2008. Uma profissional comprometida com as questões étnicorraciais e que também tenho orgulho de tê-la incorporada na minha assessoria parlamentar”, exaltou Santiago.

A moção foi comentada pelas vereadoras Tereza Nelma (PSDB) e Heloisa Helena (Psol), que também parabenizaram o trabalho desenvolvido pela Cojira e ainda pediram para subscrever o requerimento.  O documento foi aprovado por unanimidade pelos 18 parlamentares presentes.

Confira abaixo a justificativa do requerimento protocolado:

Coluna Axé é editada pela jornalista Helciane Angélica Santos Pereira – integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal) – e é publicada semanalmente no Jornal Tribuna Independente/Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf).

Instalada estrategicamente no dia 13 de maio de 2008, ocupa meia página colorida no formato stand, é preenchida com editorial, notas informativas, curtas e fotos. Busca promover a consciência étnica durante todo o ano e aborda a temática afro nos mais diversos setores, como: educação, cultura, religião, política, esporte, moda, dentre outros.

O 13 de maio é uma data emblemática no Brasil devido a possível libertação das negras e negros escravizados no Período Colonial (Abolição da Escravatura). Porém, é na verdade mais um dia para ampliar as discussões e reflexões, além de celebrar o Dia Nacional de Combate ao Racismo, defendido pelo Movimento Negro.

A Coluna Axé representa um grande avanço na mídia alagoana, assim como, proporciona a divulgação das atividades sócio-culturais e políticas dos segmentos afros, além de denunciar casos de racismo e intolerância religiosa. Também contribui diretamente para a auto-estima da população afro-alagoana e quebra paradigmas quanto aos estereótipos destinados às pessoas de pele negra, muitas vezes, rotuladas como inferiores, feias ou marginais.

Pela relevância desta iniciativa, contamos com a aprovação dos Nobres Pares.

Sala das Sessões, 09 de maio de 2012.

FÁTIMA SANTIAGO

Vereadora – PP

Fonte: Ascom – Vereadora Fátima Santiago

Convite: Catálogo do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento

28 de março de 2012 Deixe um comentário

Recebemos esse convite especial dos malung@s da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL), vinculado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal).

 

Cojira-AL realiza reunião de planejamento para 2012

30 de janeiro de 2012 Deixe um comentário

Texto: Helciane Angélica  / Fotos: Allexsander Porfírio


No dia 21 de janeiro, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), integrantes da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas se reuniram para avaliar as ações executadas no ano passado e fazer o planejamento para 2012.
Na discussão, foram destaques a importante atuação no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), vinculado a Seppir, onde a Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira/Fenaj) que tem como representante titular Valdice Gomes (Cojira-AL) e na suplência Sionei Leão (Cojira-DF); a participação no Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes (Afro XXI), que ocorreu em novembro na cidade de Salvador (BA); a articulação do curso gratuito de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas, onde Maceió foi uma das sedes; além da divulgação do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento e participação no lançamento da Campanha de Autodeclaração Racial e Étnica – “Jornalista de verdade assume a sua identidade!”.
Dentre os principais encaminhamentos para esse ano, estiveram: celebrar os quatro anos da Coluna Axé; promover a integração com jornalistas e acadêmicos através do Sarau da Cojira; realizar um seminário sobre “Mídia e intolerância religiosa” como parte integrante das ações do centenário do “Quebra de Xangô”; produzir uma cartilha sobre as questões étnicorraciais, além de garantir a publicação da 3ª edição do encarte afro “Axé Especial”, no jornal Tribuna Independente.
Estiveram presentes na reunião as jornalistas Emanuelle Vanderlei, Helciane Angélica e Valdice Gomes, e o acadêmico de jornalismo, Domingos Intchalá. A próxima reunião foi agendada para o dia 03 de março, a partir das 9h, na sede do Sindjornal.
Visita
Na ocasião, também, teve a visita do Coordenador Nacional dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), Nuno Coelho (de blusa branca), que elogiou a atuação da Cojira-AL na divulgação das ações do movimento negro e o desafio de sensibilizar os profissionais da área.
A Cojira não tem o papel apenas de pautar os veículos de comunicação, para mim, tem o papel maior de capacitar os jornalistas, de contribuir para a comunicação inter-pessoal para a consciência social, ideológica, política no processo de vivência, independente de ser militante”, destacou.
Nuno sugeriu a realização do intercâmbio com Universidades e a produção de artigos sobre as questões étnicorraciais, além disso, aproveitou para mencionar o seu interesse de ter a parceria na celebração dos 30 anos da entidade nacional, cujas atividades ocorrerão de 13 a 17 de março de 2013, nas cidades de Maceió e União dos Palmares. “A Cojira de Alagoas, terá um papel fundamental na discussão da pauta, não só de prestigiar o evento [30 anos dos APNs], e sim, capacitar profissionais de comunicação para essa consciência e motivação”.

Funcionária é agredida dentro do Supermercado GBarbosa

24 de dezembro de 2011 1 comentário

A vítima que é uma mulher negra sofreu violência moral e física, e o gerente da loja evitou prisão em flagrante

Texto e fotos: Helciane Angélica – Jornalista/integrante da Cojira-AL

O Natal é considerado o período mais esperado do ano para as famílias e empresas, onde as pessoas pregam a paz, união e o amor ao próximo, além de irem às compras para adquirir os produtos das confraternizações e garantir a troca de presentes. Porém, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal) denuncia um fato lamentável que ocorreu na última quinta-feira (22.12) em Maceió.

Por volta das 10h30, no Supermercado GBarbosa localizado no bairro da Cruz das Almas na capital alagoana, a funcionária Cássia da Silva Nicandio, 37, foi covardemente agredida por outro funcionário chamado James das Neves Bernardes no próprio local de trabalho. Segundo a vítima, James era uma pessoa reservada e tranquila, mas nos últimos dias estava sendo grosseiro com todos, inclusive, com a encarregada do setor.
Eu fui conversar para saber o que estava acontecendo, ele tinha faltado e perguntei se estava doente, se estava tudo bem. Ele disse que tinha todas as doenças do mundo e que ninguém do trabalho acreditava”. Cássia terminou perguntando se aquilo era destinado a ela, e aos gritos James respondeu: “se a carapuça serviu o problema é seu”. Diante da resposta ríspida, pediu para abaixar o tom de voz e foi quando ele partiu para cima, ela se protegeu com um empurrão e depois foi atingida com uma lata de refrigerante na cabeça.
A partir daí, as agressões se multiplicaram sobre os olhares de outros funcionários e clientes. James tentou dar uma “gravata” no pescoço, jogou-a no chão, deu socos e pontapés, enquanto, as pessoas gritavam pedindo para parar e tentavam afastá-lo. Com a chegada do gerente, o ataque cessou e os demais funcionários queriam linchá-lo, mas, ele foi conduzido para o setor pessoal onde ficou um tempo, deixou seu atestado médico, e em seguida liberado.

A polícia não foi acionada e com a demora da SAMU, a vítima saiu desacordada em um carro de um amigo e foi atendida em um hospital particular. Posteriormente, seguiu para a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher; onde prestou queixa e o boletim de ocorrência, depois foi até o Instituto Médico Legal (IML) fazer o exame de corpo de delito.
Para a ativista do movimento negro alagoano, Filomena Felix Costa – Presidenta do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, entidade vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), onde Cássia também é integrante – sua amiga foi duplamente agredida. “Foi um absurdo o agressor não ter sido preso em flagrante. Se fosse uma cliente que tivesse sido espancada, ele seria liberado? E se fosse alguém que estivesse roubando a loja, mesmo que fosse um confeito também seria liberado? Onde estavam os seguranças? Esse caso não pode ser esquecido, temos que denunciar na mídia porque a empresa foi conivente durante o momento e também por se tratar de uma mulher humilde e negra, que foi humilhada e teve seus direitos violados”, exaltou.
De acordo com Cássia Nicandio, o gerente mencionou que pretende demitir o funcionário, assim como, afirmou que a empresa está à disposição dela para o que for preciso, e que ela junto à família fizesse o que estivesse ao seu alcance para denunciar o agressor. Neste momento, Cássia anda com dificuldades devido ao inchaço na perna e dores no corpo, e afirma está se sentindo envergonhada com o que aconteceu.


Assessoria jurídica

 

 

O advogado Alberto Jorge Ferreira dos Santos, conhecido por Betinho, que é Presidente da Comissão de Defesa das Minorias Étnicas e Sociais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Alagoas) está acompanhando o caso. Ele informou que entrará com uma ação de rescisão indireta de contrato de trabalho, pois a vítima encontra-se em estado de choque e sem condições de exercer suas funções no local, além disso, a omissão da empresa ainda pode acarretar em danos morais.
Em relação a James, o advogado comparecerá com a vítima na próxima terça-feira (27.12) às 9h na Delegacia das Mulheres para conversar com a delegada Paula Mercês da Silva e saber se a intimação referente à lesão corporal foi entregue e seguir com trâmites legais necessários para punir o agressor.